29 de junho de 2016

Projeto: Minicurso preparatório para a XIX Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica e a X Mostra Brasileira de Foguetes.



 Os bolsistas Antonio Aionesio Souza da Silva e José Carlos de Menezes finalizaram o projeto "Minicurso Preparatório Para a XIX Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) e a X Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG)", na escola E.E.M. DR. João Ribeiro Ramos, com apoio do supervisor Antonio Luiz Sampaio.
O projeto teve por finalidade proporcionar aos discentes participantes uma maior preparação para a realização da olimpíada e auxiliar os discentes na montagem dos foguetes para a MOBFOG.
            O projeto citado seguiu a base que a Astronomia está presente no dia a dia de todos, bastando olhar o céu. O movimento do Sol, das estrelas, dos planetas, da Lua entre outros que podem ser observados a olho nu. Torna-se mais fácil o aprendizado desta ciência. Entretanto sabemos que esse tipo de curiosidade é cada vez mais raro e pouco incentivado nas escolas.
            O ensino de Astronomia é pouco explorado no ensino médio. Assim surge um desafio: como fazer com que os alunos consigam aprendê-la? Essa é uma questão muito difícil de responder, pois se trata de um caso em que envolve múltiplos fatores desde hábitos sociais dos estudantes até mesmo a pouca preparação docente. Contudo este projeto buscou trabalhar de forma que os alunos desenvolvam a curiosidade em aprenderem a Astronomia como algo importante para a compreensão do Universo.
            A Astronomia é uma das Ciências mais antigas, tendo seu desenvolvimento datado por volta de 1600 a.C, na Grécia antiga, sendo que esta era usada basicamente para a orientação de direções e definição das estações do ano. Já na atualidade o ensino de Astronomia na educação básica é pouco incentivado, ganhando mais espaço somente nos cursos de pós- graduação no Brasil, sobre isso Langhi e Nardiapud Bretones dizem:

Desde que a primeira tese brasileira, cujo conteúdo incluía discussões acerca de aspectos inovadores em relação ao ensino de Astronomia na educação, foi publicada em 1973, outros 119 trabalhos de pós-graduação com abordagem sobre Educação em Astronomia foram produzidos até 2013, sendo 107 dissertações de mestrado acadêmico e profissional e mais 12 teses de doutorado (LANGHI; NARDI apud BRETONES, 2014, p.42).

A necessidade de inserção da Astronomia nos currículos da educação básica é defendida por alguns estudiosos, Langhi e Nardi, fazem uma abordagem direta dizendo que, “(...) apesar deste crescente interesse dos pesquisadores sobre o tema, o ensino da Astronomia na Educação Básica ainda parece escasso no Brasil, constituindo-se basicamente de episódios isolados e esforços pontuais” (LANGHI; NARDI, 2014, p. 43).
 O ensino de Astronomia vem ganhando mais espaço no ensino fundamental e médio através da OBA e da MOBFOG, eventos que a cada ano se solidificam mais, estando entre as Olimpíadas nacionais mais concorridas.
Certo da grande importância do ensino de Astronomia é que foi proposto o Minicurso Preparatório para a XIX Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica e X Mostra Brasileira de Foguetes que teve como objetivo principal preparar os discentes para a participação nos dois eventos simultaneamente.
O Minicurso foi ministrado pelos bolsistas do PIBID com o acompanhamento e orientação do professor supervisor. Este se deu por meio de explicações teóricas de forma oral, escrita e audiovisual. Terá como base os Parâmetros Curriculares Nacionais e o conteúdo indicado pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e Agência Espacial Brasileira (AEB) para a OBA. O mesmo aconteceu durante o mês de Março de 2016, sendo realizados três encontros de duração de duas horas cada, sendo ministrados a 14 alunos.
O presente projeto não pode ser desenvolvido conforme planejado devido a escola esta em greve, com isso os alunos não poderão frequentar os encontros, contudo nos três encontros ministrados houve um bom aproveitamento de aprendizado pelos alunos participantes.
O presente projeto apesar de não concluído como desejado foi proveitoso, visto que a cada encontro o número de discentes participantes aumentavam, estes se mostravam curiosos sobre o assunto e a cada novo encontro traziam novas perguntas sobre suas curiosidades para serem discutidas durante o encontro.

Confira os registros das intervenções:



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